Diagnóstico e Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

07/04/2025 | Por: Christian Baum - Jornalista Reg. Nº 0021854/RS

Diagnóstico e Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Atualmente observa-se um aumento expressivo de diagnósticos de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e muitos ocorrendo na primeira infância, podendo ser identificado alguns de sinais de riscos. O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, ou seja, através de observações e entrevistas com pais, sendo observado nas manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

E nesses casos, o início de intervenção com profissionais que compõem equipes multidisciplinares como: fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador especial entre outros profissionais, estes fundamentais no desenvolvimento das crianças.

Observa-se através de pesquisas científicas que as crianças que receberam intervenção na primeira infância apresentam evoluções significativas em seu desenvolvimento, em razão da plasticidade neuronal (capacidade do sistema nervoso de se adaptar e modificar, formando novas conexões entre os neurônios), é maior nos primeiros anos de vida e, conforme crescemos, vai diminuindo lentamente. Desse modo, a intervenção precoce pode contribuir no desenvolvimento e diminuição dos prejuízos apresentados pelas crianças.

Portanto, ao ser observado alguns sinais que podem estar associados ao TEA, é importante que a criança seja encaminhada para a realização de uma avaliação multidisciplinar e iniciado a intervenção, visando desta forma o bem-estar da criança e seu desenvolvimento.